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Sobre o Evento

Ópera Para Todos!

O projeto começou com o sonho de Gehad Ismail Hajar, produtor e músico, que não admitia que a cidade de Curitiba não mais tivesse montagens operísticas de grande porte.
Com a ajuda do Centro Cultural Teatro Guaíra, da Secretaria de Estado da Cultura, da Fundação Cultural de Curitiba e outros parceiros, fundou-se o Festival de Ópera do Paraná em 2015, após três anos de estudos, tendo como primeira apresentação a opereta paranaense “Marumby”, de 1928.
Subsequentemente e para dar o suporte artístico ao Festival, fundou o Coro Lírico de Curitiba, a Companhia Paranaense de Ópera e o Seminário Brasileiro de Canto.
Nas últimas edições foram mais de 185 mil pessoas a assistirem 89 eventos, em teatros, ruas, praças, feiras, mercados, escolas públicas, tribo indígena e ônibus.
Já considerado o maior evento lírico do Brasil, este Festival de Ópera prima pelas obras em língua portuguesa, pela acessibilidade e acesso do público não habitual ao gênero. Várias de suas edições possuíram eventos com audiodescrição e tradução para LIBRAS.
Com toda programação gratuita e, deste a primeira edição, a produzir estreias mundiais de óperas e operetas brasileiras, em especial “Papílio Innocentia" de Léo Kessler; "Festa de São João" inédita e mais antiga opereta de Chiquinha Gonzaga; "Heliophar", "Marília de Dirceu" e "Sóror Mariana" de Júlio Reis.
O FOP foi o responsável pela volta das óperas ao palco do Guairão, após 8 anos de silêncio (“Cavalleria Rusticana”, 2017) e dos concertos sinfônicos com voz, após 6 anos (“Missa da Coroação”, 2018).

O Festival: Experiência
O Festival: Vídeo

Principais motes do
Festival de Ópera do Paraná

1. Foco na ópera nacional e em língua portuguesa: O Festival de Ópera do Paraná tem um forte foco em produções de ópera nacionais, apresentando tanto repertório tradicional quanto obras de compositores brasileiros. Ao promover e apresentar ópera nacional, o evento ajuda a criar um senso de propriedade cultural e orgulho entre o público brasileiro.​


2. Programação gratuita e inclusiva: A programação do festival é totalmente gratuita, tornando a ópera acessível para aqueles que talvez não tenham condições de assistir a apresentações de ópera tradicionais. Ao remover barreiras financeiras, o festival garante que a ópera esteja aberta a todos, independentemente de sua condição socioeconômica.


3. Democratização da ópera: Com as iniciativas de acessibilidade, descentralização e gratuidade, o afã de formar novos públicos, especialmente jovens e pessoas que nunca presenciaram um espetáculo do gênero operístico, acaba por ser o principal destaque de público. 


4. Fortalecimento da produção operística local: O festival tem priorizado a apresentação de obras em língua portuguesa, com destaque para a produção de óperas e operetas brasileiras, incluindo estreias mundiais como "Papílio Innocentia" de Léo Kessler, "Festa de São João" de Chiquinha Gonzaga e "Marília de Dirceu" e "Sóror Mariana" de Júlio Reis; além de composições paranaenses, como de Augusto Stresser e Benedito Nicolau dos Santos. 


5. Retomada das óperas no Paraná: O festival foi responsável pela volta das grandes óperas aos palcos do estado, após um período de 8 anos de silêncio, com a apresentação de obras como "Cavalleria Rusticana" em 2017. Essa retomada das produções operísticas tem revitalizado a cena cultural paranaense. 


6. Expansão para o interior do estado: Desde a segunda edição, em 2016, o festival tem se expandido para outras cidades do Paraná, como Ponta Grossa, Foz do Iguaçu, Cascavel, Rio Negro, Araucária, Lapa, Antonina e Terra Roxa. Essa interiorização do evento tem permitido que um público ainda maior tenha acesso à ópera.


7. Levar a ópera para locais não convencionais: Um dos aspectos-chave do festival é o compromisso de levar a ópera para locais não-convencionais e desatendidos. O festival tem se destacado por levar a ópera para locais inusitados, e apresentou performances de ópera em ruas, praças, feiras, mercados, parques ambientais, circo, escolas públicas, bairros pobres, tribos indígenas, terminais rodoviários e até mesmo apresentações dentro de ônibus coletivos. Essa iniciativa tem democratizado o acesso à música lírica, permitindo que um público mais amplo e diversificado possa desfrutar desse gênero artístico. Ao tirar a ópera dos locais tradicionais e levá-la até as pessoas, garante-se que a ópera seja acessível a um público mais amplo e diversificado.


8. Criação de organizações de apoio: Para apoiar as produções do festival, criou-se o Coro Lírico de Curitiba e a Companhia Paranaense de Ópera. Essas organizações fornecem uma plataforma para talentos locais e contribuem para o desenvolvimento e empregabilidade dos trabalhadores do setor.


9. Iniciativas de acessibilidade: O Festival de Ópera do Paraná tem feito esforços para tornar a ópera mais acessível a todos os públicos. Diversas edições do festival incluíram eventos com audiodescrição e tradução para a Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS). Essas iniciativas garantem que pessoas com deficiência visual ou auditiva também possam desfrutar e se envolver com a ópera.


10. Eventos e oportunidades formativas: O FOP realiza o Simpósio Brasileiro de Canto, concomitante as suas edições, que é aberto a profissionais da área musical e interessados, servindo como um programa educacional gratuito e descentralizado por cidades do Paraná. Contribuindo, assim, para a formação de talentos do canto lírico, juntamente ao Coro Lírico de Curitiba e à Companhia Paranaense de Ópera. Essas ações fortalecem a cadeia produtiva da ópera no país.

O Festival: Experiência
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